Filipe Larangeira

Filipe Lanhoso Larangeira (Fil), nasceu no Porto em 1975, frequentou o Curso Geral de Artes Visuais na Escola Artística Soares dos Reis no Porto. A sua experiência artística foi assinalada com a participação em Encontros e Feiras Alternativas um pouco por toda a Península Ibérica, onde frequentou ateliers de movimento, técnicas circences, danças africanas e percussão, destacando-se os ateliers realizados no Centro Municipal de Juventude de Vila do Conde com André Braga da atual Companhia Circolando ou Bernardo Malabarista da Escola Chapitô de Lisboa, e o Atelier de Acrobacia Excêntrica, na Escola de Circo Carampa em Madrid, com Vassily Protsenko da Escola de Circo de Moscovo.

Participou na produção do Festival “Art Move 96” em Vila do Conde, responsável pelas Artes do Circo e Performativas. Ainda no mesmo ano, faz parte do grupo “Cyber Junk Recyclers” na performance “BB ́s Dead Hand” encenada por Francisco Laranjeira e realizada na discoteca Enseada na Póvoa de Varzim. 

Em 1997 correu o país em performance na digressão nacional da banda de Vila do Conde “Turbo Junkie”.

Com passagem no Festival de Teatro de Rio Tinto, integrou o espetáculo “Teatro Circo Tranglomanglo”, produzido pela Associação Rostos Cobertos, do Cacém, com apresentação de Paulo dos Reis e que percorreu várias feiras e instituições do país.

Foi desde sempre absorvido pelo som e acústica dos espaços e que se viu motivado pelas potencialidades das Artes Plásticas e Performativas, e com a capacidade da Fotografia como objeto de documentação e expressão, criador de dinâmicas interativas e intemporais.

Quando o Universo conspira, habita lugares da via pública como DjSuricata e Performer.

Licenciou-se em Som e Imagem, com especialização em Animação por Computador. Durante o Curso foi complementando a sua experiência académica com formações como a de “Escrita Criativa para Animação” por Vergílio de Almeida, na Casa da Animação, Porto; o workshop de “Cinema Super 8” por Ricardo Leite, no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde e duas Formações Avançadas em Modelação 3D e uma de Efeitos Especiais, com João Seabra, na Universidade Católica, Porto.

Produziu diversos suportes em video para espetáculos e eventos, assim como material de documentação e divulgação dos mesmos.

Colaborou com Companhias das Artes do Espetáculo como a Erva Daninha ou o Clown Laboratori; bandas de música como os “Open” ou “Undergredo” ou Associações Culturais como a Nuvem Voadora de Vila do Conde ou a Velha Lamparina, União de Artes e Ofícios e Recriações Históricas.

Desde 1992, no 1º Salão dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, ou em 1995 no Café Aguarela em Vila do Conde, na sua primeira exposição individual, que tem exposto os seus trabalhos um pouco por todos os recantos de Vila do Conde, desde feiras, bares, restaurantes, salões nobres e de forma espontânea na via pública também.

Nos bons trinta e tais anos de desenhos e expressão plástica, destaca a exposição do seu trabalho no ano 2000, no mítico Hard Club de Vila Nova de Gaia e a passagem pelo Museu Municipal de Espinho com a exposição “Caligrafia dos Lugares Invisíveis” no ano de 2021.

Durante o ano de 2017 envolveu-se com o Projecto Agroecológico do Soajo, onde frequentou o “Curso de Design em Permacultura” lecionado por Yassine Banderra e Joana Costa. Durante esse percurso assistiu e documentou diversos processos sustentáveis e de práticas regenerativas do ecossistema.

Neste momento vive e desenvolve o seu trabalho em Vila do Conde, onde coloca em prática técnicas de jardinagem em análoga manifestação artística.

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